domingo, 31 de março de 2013

Principais Doenças causados por Protozoários

Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de parasitismo: o sangue e o tubo digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãso do sistema genital e os sistema linfático também costituem locais em que os parasitas podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo, hospedeiros, isto é, organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem.
Caso o agente parasitário utilize dois hospedeiros para completar o seu ciclo de vida, considera-se como hospedeiro definitivo aquele local no qual o parasita se reproduz sexuadamente. Hospedeiro intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz assexuadamente.
Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo; na malária, no entando, a reprodução sexuada dos parasitas ocorre nos pernilongos que são, então, considerados hospedeiros definitivos, sendo o homem o hospedeiro intermediário.

Principais doenças:

Malária:
A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. Em cidades situadas em locais cuja altitude seja superior a 1500 metros, no entanto, o risco de aquisição de malária é pequeno. Os mosquitos têm maior atividade durante o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer. Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para outras pessoas. O risco maior de aquisição de malária é no interior das habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre. 
 Principais Sintomas(surgem aos poucos definindo o grau de agravamento da doença, não necessariamente nessa ordem):
  • Dores de cabeça;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Náuseas.
  • Calafrios;
  • Febre 39-40°C;
  • Palidez;
  • Tremores fortes (entre 15 minutos e uma hora);
  • Ondas de calor.
  • Choque circulatório (parasitas entupindo vasos sanguíneos);
  • Síncopes (desmaios);
  • Convulsões;
  • Delírio;
  • Hepatomegalia (inchaço do figado);
  • Esplenomegalia (inchaço do baço);
  • Hipoglicemia
  • Problemas renais com urina escurecida por hemoglobinas;
  • Fraqueza muscular (ao ponto de não conseguir andar adequadamente);
  • Edema pulmonar resultando em dificuldade de respirar.



Doença de Chagas:
Estes triatomas, ou barbeiros, alimentam-se de sangue e contaminam-se com o parasita quando sugam sangue de animais mamíferos infectados, que são os reservatórios naturais (bovinos, por exemplo) ou mesmo outros humanos contaminados. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.  
Principais sintomas:
  • Febre;
  • Mal-estar;
  • inflamação e dor nos gânglios linfáticos;
  • Vermelhidão;
  • Sinal de Romaña (inchaço nos olhos);
  • aumento do fígado e do baço e;
  • Problemas cardíacos.



Leishmaniose:
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença.
É uma zoonose comum ao cão e ao homem. É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus.
Principais sintomas:
  • Febre prolongada,
  • Úlceras escuras na pele
  • Aumento do baço (esplenomegalia),
  • Aumento do fígado (hepatomegalia),
  • Leucopenia,
  • Anemia,
  • Hipergamaglobulinemia,
  • Tosse,
  • Dor abdominal,
  • Diarréia,
  • Perda de peso e;
  • caquexia.


 Ciclo de vida do leishmania (em espanhol)

Giardíase:

A giardíase é uma parasitose intestinal mais frequente em crianças do que em adultos e que tem como agente etiológico a Giardia lamblia. Este protozoário flagelado tem incidência mais alta em climas temperados. Ao gênero Giardia pertence o primeiro protozoário intestinal humano a ser conhecido. Sua descrição e atribuída a Leeuwenhoek que notou 'animais minúsculos móveis' em suas próprias fezes. 

Sintomas 
A giardíase se manifesta por azia e náusea que diminuem de intensidade quando ocorre ingestão de alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite, irritabilidade. Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo com giardíase que no entanto possuem odor fétido, são do tipo explosiva e acompanhadas de gases. Em alguns casos o estado agudo da doença pode durar meses levando à má absorção de várias substâncias inclusive vitaminas como as lipossolúveis, por exemplo.

Contaminação
Ocorre quando os cistos maduros são ingeridos pelo indivíduo. Os cistos podem ser encontrados na água (mesmo que clorada), alimentos contaminados e em alguns casos a transmissão pode se dar por meio de mãos contaminadas. 


Protista: quem faz parte, características



Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cariomembrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados “animais unicelulares”. Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem.

Reprodução

Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários.

Classificação dos Protistas

Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção:
- Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos);
- Ciliados: locomoção através de cílios;
- Flagelados: locomoção através de flagelos;
- Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;

Rizópodes (Filo Rhizopoda)

Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. Observe na figura:

A ameba é um ótimo exemplo de protozoário. Obtêm alimentos através do processo chamado fagocitose, e digere o alimento nos vacúolos digestivos.
A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que periódicamente realizar a osmose, que é fazer o equilíbrio de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um “coração” batendo frenéticamente.

Ciliados (Filo Ciliophora)

Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.

Flagelados

Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:

Trichomonas vaginalis – fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres, na vagina. Provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.

Trichomonas vaginalis
Giardia lamblia – causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.

Giardia lamblia
E também: Leishmania brasiliensis (causa a Leishmaniose); Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas);

Esporozoários (Apicomplexos)

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome “Apicomplexos” vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.


No reino Protista é incluido também as algas:


As algas são organismos que anteriormente eram incluídos no Reino Plantae, porém atualmente pertencem ao Reino Protista, sendo a Ficologia (fico = algas; logia = estudo) o ramo da biologia que estuda esses seres: unicelular ou multicelular (filamentosas), eucariontes, fotossintetizantes e viventes em ambientes de água doce (rios, lagos ou superfícies úmidas) ou salgada (mares e oceanos).

Esses organismos autotróficos, dispostos na superfície oceânica (compondo o fitoplâncton), consomem o gás oxigênio dissolvido na água para a sua respiração e liberam através do processo fotossintético cerca de 70 a 90% do oxigênio contido na atmosfera. Recebendo, portanto, a denominação de pulmão do mundo, diferente do que muitos pensam que seja a Floresta Amazônica.

A reprodução assexuada pode ser tanto por divisão binária, isso nas unicelulares, onde a célula se divide ao meio; quanto por fragmentação, mecanismo de cisão de um segmento no talo nas algas multicelulares. Contudo, algumas espécies multicelulares reproduzem por zoosporia, utilizando-se de células flageladas que se desprendem do talo, locomovendo-se até um local favorável para o desenvolvimento.

Porém, a maioria das algas se reproduz de forma sexuada, principalmente as unicelulares haploides, comportando-se como se fossem gametas. Depois de atingido a maturação essas células se fundem, formando um zigoto diploide que irá se dividir por meiose (R!), originando outras quatro células jovens haploides, reiniciando o ciclo.  


 Euglenophyta → organismos unicelulares com dois flagelos, possuindo em seu interior estrutura chamada estigma, desempenhando função sensorial, proporcionando orientação a partir de uma fonte luminosa. Podem, conforme a baixa disponibilidade de luz, inativar seus cloroplastos, realizando nutrição heterotrófica, retornando à situação autotrófica em condições favoráveis.

Dinophyta → organismos unicelulares, com endoesqueleto formado por delgadas placas justapostas, próximas à face interna da membrana plasmática. Podem se reunir estabelecendo colônias, produzindo toxinas em quantidade suficiente para provocar grande mortandade de peixes e outros animais.

Bacillariophyta → organismos com parede celular desprovidas de celulose, porém impregnada com sílica (carapaça), conferindo aspecto rijo e uma enorme variedade de formas.

Phaeophyta → organismos marinhos de regiões temperadas (água fria), e dimensões consideráveis, medindo aproximadamente 70 metros de comprimento, representados por algas pardas conhecidas por kelps.

Rhodophyta → organismos multicelulares marinhos (algas vermelhas), com alto teor em vitamina C, utilizados na culinária oriental para preparação de sushi.

Chlorophyta → organismos clorofilados, uni ou pluricelulares com ampla distribuição nos mais diversos ambientes aquáticos, ocupando também locais onde a umidade é constante (no tronco de árvores ou aderidas na superfície de rochas).


Algas Procariontes: 

Cianobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, são seres procarióticos, como bactérias comuns, e fotossintetizantes, como as algas. Esses organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições extremas: rios, estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de fontes termais, lagos antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc. Essa capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.

O nome “algas azuis” foi dado a esses organismos pelo fato de que o primeiro encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar cianobactérias com as mais diversas cores.

As cianofíceas podem ser unicelulares, vivendo isoladas ou em colônias, ou podem se apresentar com células organizadas em filamentos. Há registros de colônias filamentosas de mais de um metro de comprimento. Estas podem produzir os acinetos, esporos resistentes que podem dar origem a novas colônias.

A reprodução frequente nas cianofíceas é a bipartição ou cissiparidade. Não são conhecidas as formas de reprodução sexuada entre elas, embora seja provável que possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.

Esses seres autotróficos fotossintéticos requerem água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz para se manterem. Dependendo da oferta de luz, fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos, podem ser encontrados em profundidades maiores.

Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos antibióticos e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, podem contaminar mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e tampouco a fervura sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as cianotoxinas comprometem a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas. Algumas destas são neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas, principalmente para o fígado, sendo que há, ainda, aquelas que podem ser irritantes ao contato.

Diminuição dos movimentos, prostração, cefaleia, febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e hemorragia intra-hepática são sintomas que podem caracterizar a intoxicação humana ao ingerir a água ou pescados provenientes desta. O contato direto da pele com a água contaminada pode provocar irritação ou erupções, inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos seios da face e asma.


Vídeo sobre Protozoários
Vídeo sobre Algas
Vídeo Geral 
Música sobre Algas 

Cientistas Canadenses descobrem bactéria que 'produz' ouro



Cientistas da Universidade mcMaster de Hamilton, em Ontário, no Canadá, descobriram uma nova bactéria capaz de "produzir" ouro a partir de partículas minúsculas do metal e criar estruturas sólidas complexas similares a pepitas. A revista "Nature Chemical Biology", afirma que a bactéria Delftia acidovorans solidifica o ouro solúvel em seu exterior, quando presente em uma solução em que haja partículas do metal. O micro-organismo não metaboliza o ouro, mas o transforma em "pepita", com uma forma não-tóxica.A bactéria secreta uma molécula, denominada "delftibactina", capaz de fazer precipitar os íons do ouro em suspensão na água para criar estruturas sólidas, similares àquelas presentes em pepitas de ouro, demonstrou o pesquisador Nathan Magarvey, um dos autores do estudo.
O processo ocorre em apenas alguns segundos, em temperatura ambiente e em condições de acidez neutra. A "delftibactina", segundo os cientistas, supera em laboratório os produtos atualmente usados na indústria para produzir nanopartículas de ouro.
Delftia acidovorans é encontrada coabitando pepitas de ouro ao lado de outra bactéria que já era conhecida o ano passado por "produzir" o metal: a Cupriavidus metallidurans. Este micro-organismo acumula partículas ínfimas de ouro no seu interior para se proteger dos íons solúveis do ouro.
Como os íons solúveis do ouro são tóxicos para a maioria dos micro-organismos, é comum encontrar membranas bacterianas na superfície de pepitas de ouro. E as bactérias parecem desempenhar importante papel no acúmulo e no depósito do ouro na origem destas pepitas.
Se os micro-organismos precisam de certos metais para se desenvolver, como o ferro por exemplo, outros em geral são fatais para eles, como o ouro, mas também a prata, por exemplo, que por esta razão são cada vez mais utilizados por suas propriedades bactericidas.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

Mitos e Verdades sobre as Bactérias

Devo fazer dois furos na lata de leite condensado?
Não. As pessoas têm o hábito de pegar a lata de leite condensado e fazer dois buraquinhos, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado, mas pelo outro entra uma porção de bactérias. Para evitar essa contaminação, despeje o leite condensado em um recipiente de plástico ou de vidro, tampe e guarde na geladeira.
 
O ideal é trocar a escova de dentes de seis em seis meses?
Não. Troque a escova de dentes com mais frequência: é preciso fazer pelo menos a cada três meses
 
O lugar correto dos ovos é na porta da geladeira?
Não. Sempre aprendemos a colocar os ovos na porta da geladeira, até mesmo porque os eletrodomésticos vêm de fábrica programados com essa função. Porém, é um dos erros mais graves. O balanço da porta e a pouca refrigeração favorecem a deterioração do produto e o ovo vira uma estufa para a criação das salmonelas (bactérias responsáveis por boa parte das intoxicações alimentares).A dica é guardar dentro da geladeira, mas não na porta.
 
Devo lavar a carne antes de temperá-la?
O biomédico diz que lavar carne não elimina bactérias e sim aumenta a quantidade de água facilitando a proliferação de microorganismos, além de levar à perda de nutrientes. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
 
A tábua de carne de madeira é a que mais acumula bactéria?
Sim. Escolha tábuas de plástico ou de vidro: elas são melhores para cortar os alimentos, e se bem higienizadas não acumulam bactérias. Elas devem ser trocadas assim que surgirem manchas.
 
As frutas devem ser colocadas dentro da geladeira?
Sim. Com exceção da banana, todas as frutas devem ir direto para a geladeira para evitar bactérias.
 
As formigas são inofensivas quando o assunto é contaminação?
Não. As formigas são consideradas as maiores agentes transmissores de bactérias. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo. A presença delas na cozinha é perigosa, pois são fontes de contaminação. O melhor é usar iscas para prevenir sua proliferação.
 
Posso dar descarga com a tampa aberta?
Não. É preciso dar descarga com a tampa abaixada. Dar descarga no vaso com a tampa aberta pode espalhar germes no ar contaminando objetos que estiverem no banheiro.
 
A esponja de lavar louças deve ser desinfetada diariamente?
Sim. Para se ver livre das bactérias os cuidados com a pia devem ser redobrados. A esponja de lavar louças deve ser desinfetada diariamente com água quente e trocada semanalmente. Ela é o principal foco de bactérias da cozinha e sua vida útil não deve passar de sete dias.
 
É errado guardar comida quente na geladeira?
Não. Não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
 
Dica: guarde sua comida quente na geladeira mas com o recipiente tampado. O ar frio vai bater na tampa e vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar.
 
Posso comer ovo com gema mole?
Não. Ovos crus e semicrus podem causar o risco de se contrair salmonelose (infecção alimentar causada pela bactéria salmonella que causa diarréia intensa e outros sintomas abdominais). Clara e gema devem estar firmes e bem cozidas.

 
Soprar velinhas de aniversário contamina o bolo?
Sim. Este é um péssimo mau hábito. O bolo fica contaminado por bactérias da saliva. Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar intoxicações como vômito e mal-estar. Evite também deixar o bolo fora da geladeira.

Fonte : http://opiniaotriunfodigital.blogspot.com.br

Descoberta de vírus que faz serpentes darem nó no próprio corpo

Vamos falar de uma doença que atinge as serpentes constritoras, aquelas que matam sua presa por asfixia, como as sucuris e as jibóias. Essa doença se chama Doença do Corpúsculo de Inclusão Viral, que afeta serpentes em cativeiro.

Uma vez infectadas as serpentes adotam um comportamento totalmente distinto do habitual, como ficar encarando o vazio, se locomoverem como se estivessem “embriagadas” e até mesmo dar “nós” no próprio corpo. Tal comportamento gera deficiência respiratória e uma vez dados os “nós” a serpente não consegue de livrar deles vindo a morrer.

Há algumas décadas a doença é conhecida mas a causa se mantinha um mistério, apenas havia a suspeita de que tal doença era causada por um vírus. Agora cientistas da Universidade da Califórnia conseguiram identificar o causador do mal, um vírus da família dos arenavírus, que foi descoberto através de técnicas de sequenciamento de DNA.

Os pesquisadores extraíram DNA da pele de serpentes afetadas pela doença e usaram técnicas de sequenciamento do genoma dos animais. Em praticamente todo o DNA dos exemplares de serpentes havia sequências que combinavam com o arenavírus. A partir deste achado os cientistas puderam isolar o vírus usando pele de cobra manipulada em laboratório.

A descoberta está sendo tratada como um dos acontecimentos mais excitantes no mundo da virologia em muitos anos. Esse membro da família do arenavírus é totalmente novo, os que já eram conhecidos só se instalam no organismo de mamíferos como no homem, onde ele é responsável pela febre hemorrágica, que causa quadros de febre associado à hemorragia.

Com a descoberta os cientistas esperam conseguir criar alguma vacina ou outro tratamento que possa sanar o mal.

Fonte : http://cienciasvirtual-bio.blogspot.com.br

segunda-feira, 25 de março de 2013

Doenças causadas por bactérias






- Impetigo: causado pela bactéria Staphylococcus pyogenes, é muito comum em crianças. Caracteriza-se pelo aparecimento de feridas na pele que se rompem e originam uma casca. O impetigo é uma doença contagiosa.
Criança com impetigo próximo à boca

Botulismo: a bactéria que causa essa doença se chama Clostridium botulinum e produz uma toxina que pode contaminar alguns alimentos (principalmente alimentos enlatados, em conserva e embutidos, como a salsicha). O botulismo não é uma doença contagiosa, mas pode causar a morte se não for tratada rapidamente.
O botulismo é causado pela ingestão da toxina produzida por uma bactéria presente em alimentos industrializados

- Lepra ou hanseníase: essa doença é causada pela bactéria Mycobacterium lepraeCausa lesões nos nervos, na pele e nas mucosas. A pessoa que apresenta essa doença perde a sensibilidade na pele. A lepra é uma doença contagiosa, mas há uma vacina para pessoas que tenham contato direto com o doente.
A lepra é uma doença causada por uma bactéria
Meningite meningocócica: essa doença também é causada por vírus. Nela ocorre uma infecção das membranas que envolvem o cérebro, chamada demeninges. A meningite causa febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. Trata-se de uma doença contagiosa que dispõe de vacina para a sua prevenção.
A meningite é uma doença que pode ser causada por bactérias ou vírus

Tétano: é uma doença provocada pela bactéria Clostridium tetani, que pode penetrar em nosso corpo através de ferimentos profundos na pele. A pessoa sente dores de cabeça, febre e contrações musculares. O tétano não é uma doença contagiosa, e existe vacina para a sua prevenção.
O tétano é causado por ferimentos profundos na pele provocados por objetos contaminados

Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis, é comum em crianças. Seus sintomas se parecem com os de um resfriado, seguidos de muita tosse. É uma doença contagiosa, mas existe vacina para a sua prevenção.
Os sintomas da coqueluche se parecem com os sintomas de um simples resfriado



- Pneumonia bacterianadoença causada pela bactéria Streptococcus pneumoniaeA pessoa doente sente febre, dificuldade para respirar e dor no peito. Essa doença é contagiosa, mas há vacina para a sua prevenção.

Tuberculose: a bactéria responsável por causar essa doença é a Mycobacterium tuberculosisque atinge os pulmões. A pessoa doente apresenta tosse, febre, cansaço e emagrecimento. É uma doença contagiosa, mas que possui vacina para a sua prevenção.



Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio choleraeque se multiplica em nosso intestino, fazendo com que ocorra liberação de água e sais minerais. Adquire-se essa doença por meio de água e alimentos contaminados. A pessoa contaminada sofre com vômitos e diarreia. Não é uma doença contagiosa.


A cólera é uma doença que causa vômitos e diarreia


-Leptospirose: doença comum em animais domésticos, é causada pela bactéria Leptospira interrogans. É transmitida aos seres humanos a partir do contato com água, alimentos ou objetos contaminados pela urina de animais infectados, principalmente ratos.
A leptospirose é transmitida pela urina de animais contaminados, principalmente ratos